domingo, 14 de julho de 2013

Chega mais perto, chega?



Passei a tarde inteira tentando definir o amor, e cheguei a conclusão que o amor é uma coisa que eu não sei o que é. Não sei explicar. Clichê? Que seja! É forte demais, é além. Olhe só a hora, 07:07, e eu acredito que você pode estar pensando em mim. Quantas vezes eu já chorei? Eu só faço acreditar que quando abrir a porta você estará com um abraço gostoso e dirá que me ama. Chega mais perto, chega? Quero cafuné. Quero fazer cócegas no seu pé. Quero beijar sua bochecha até você cansar e ensaiar que somos crianças apaixonadas. Eu gostei de você desde o dia que disse que seria meu. Mas você foi embora. Eu prometo, estarei esperando. Até você entender que eu nasci só para isso. Só pra te entregar miojo na boca, e escovar seus dentes morrendo de rir. Quero colocar meias nos seus pés e dizer que o frio pode te deixar resfriado. Eu desejo me apaixonar todos os dias por você, e que você faça o mesmo. Eu nunca mais quero acordar sabendo que seu sorriso não está virado na minha direção. Chega mais perto. Chega? Tem um bichinho em mim dizendo que se você não vier ele fica emburrado, faz bico e me deixa entristecida. Chega mais perto, Chega? Vem me fazer feliz.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Minha velha amiga



 Hoje eu acordei com uma vontade enorme de te abraçar, te beliscar e dizer que todo esse tempo eu senti sua falta. Pena que isso não pode acontecer. Certas coisas mudam com o tempo, e a nossa amizade foi uma delas, se é que ainda existe amizade. Até hoje eu não consigo entender o motivo pra todas essas mudanças. Não sei se fui eu, ou você, mas alguma coisa nos afastou, e muito. Lembra quando todos os dias ao chegar na escola nos sentávamos lado-a-lado e contávamos nossos sonhos malucos? Você sempre esteve lá. E quando eu tinha alguma dúvida naquela matéria chata e você me passou todas as respostas ao invés de me ajudar? Foi errado, mas você não fez por mal. E todas as tardes quando nós saímos pra todos os lugares, sempre juntas. Se lembra? Você consegue se lembrar das tardes nos muros ou no meio das calçadas chorando pelos nossos amores platônicos ou mal-resolvidos? E quando 'ele' terminou com você e pra eu não te ver chorar passei o dia todo ao seu lado, contando piadas e fazendo você rir. Se lembra? Lembra daquele natal que você dormiu aqui em casa? A gente ficou olhando a chuva e pensando em como seria nosso próximo ano juntas. E todas as vezes que nós comíamos açaí com sorvete e depois ia bagunçar no meio da rua. E todas as vezes que você via um bichinho na rua e corria pra acariciar e eu gritava "não toca nele, sua pulguentinha" e a gente ria sem parar. E quando eu estava sofrendo 'por aquele cara' e você ficou me falando coisas nada a vê enquanto nós ouvíamos Ana Carolina e Cassia Eller no carro do meu pai. E quando a gente tirava fotos e cantava e gritava e ria e bagunçava ou simplesmente não fazíamos nada, lembra? Você consegue perceber o quanto era bom? O quanto era importante para nós estarmos juntas? Porque acabou? Me dê só um motivo, pra eu poder entender o que foi que eu fiz de errado. Eu sinto sua falta, falta das suas tolices, das suas palhaçadas, das suas risadas, dos seus tapas, dos seus gritos, da sua amizade.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

E mesmo que a distância atrapalhe...



E é em meio a uma multidão que a gente consegue, realmente, perceber a falta que um outro alguém faz. Não digo uma falta física -não que eu não sinta falta dos teus abraços, do calor do seu corpo, da sua pele cheirosa e molhada na minha- mas é mais uma falta espiritual Eu sinto falta de sentir sua presença, de saber que estou segura só por você estar ali do outro lado. Eu sinto falta, de sentir seu cheiro doce pairando sobre minha cabeça me fazendo ficar tonta de tanto você.
Ás 14h00, todos os dias eu sinto sua presença ali, parado, em frente ao meu portão, com sorriso estampado, todo coberto, quase que irreconhecível -se não fosse o pulsar alterado do meu coração ao te avistar.
Cadê você, que não passa de novo com o Xenon alto e o som estremecendo todas as janelas da rua? Cadê você, pra me trazer de novo aquela sensação estonteante de bem-estar e segurança?
E eu escrevo textos, e apago as linhas, fico só esperando alguma coisar fazer sentido pra poder te dizer, mas a verdade é que mesmo rasurando tudo, planejando cada letra, esperando e refletindo e repensando em tudo o que eu posso te falar, eu nunca vou conseguir dizer nada mais verdadeiro do que "eu te amo" e "sinto muito a sua falta"...

terça-feira, 21 de maio de 2013

Só hoje...



Hoje deu vontade de chorar e eu só queria um colo para encostar minha cabeça e fingir que o mundo lá fora não existe. Hoje eu só queria receber um telefonema, ouvir ' eu liguei pra saber se você está bem', e acreditar que todos me querem bem. Hoje eu só queria rir, sendo engraçado ou não, só queria me distrair e fingir que minha vida é feliz todo tempo. Hoje eu queria um abraço, daqueles que sufocam de tão apertados e ao mesmo tempo te protegendo de tudo sabe? Hoje queria recordar dos momentos que passaram, dos dias felizes que vivi. Esquecer definitivamente, dos ruins. Hoje eu quero ser eu mesma, sem regras, sem limites, sem responsabilidades, sem restrições. Hoje quero mandar todos a merda, não vou me importar com nada. Hoje eu quero fazer a diferença, quero ser notada. Pelo menos por hoje...